Ana Ferreira e(soprano), Paulo Ferreira (tenor), Marco Alves dos
Santos (tenor) e Hélder Bento (tenor)
Daniel Kientzy (saxofone), Giancarlo Schiaffini (trombone), Eddie Prevost
(bateria), John Tilbury (piano), Quarteto Arabesco
in Expresso: "O músico português Vítor Rua vai estrear em 2009, na Culturgest, em Lisboa, "Uma vaca flatterzunge", a sua primeira ópera, composta há quase dez anos e que integra um elenco internacional. "É uma meta-ópera sobre um compositor que compõe a sua primeira ópera e depois se confronta com o cantor, a cantora e o crítico", explicou Vítor Rua à agência Lusa, descrevendo o espectáculo, de certa forma autobiográfico, de "muito humorístico, divertido e até pedagógico". A ópera foi composta entre 1999 e 2000, uma encomenda para estrear na Casa da Música, mas sucessivos azares de percurso, como mudanças políticas no Ministério da Cultura, levaram ao adiamento da estreia do espectáculo durante praticamente dez anos. Com libreto e músico da sua autoria, encenação de João Galante e Ana Borralho, e cenografia de Rui Chafes, que criou uma escultura de propósito para este espectáculo. Do elenco fazem parte a soprano Ana Ferreira e os tenores Paulo Ferreira, Marco Alves dos Santos e Hélder Bento. A interpretação musical ficará a cargo de Daniel Kientzy (saxofone), Giancarlo Schiaffini (trombone), Eddie Prevost (bateria) e John Tilbury (piano), e o Quarteto Arabesco. "Uma vaca flatterzunge" "brinca com a própria ideia de ópera e com a concepção de belcanto, que eu acho que não faz sentido nos dias de hoje. Aliás, o espectáculo começa exactamente com o cantor a dizer esta frase `Porque estamos assim a cantar desta forma ridícula?", explicou o autor. Vítor Rua, 46 anos, têm-se dedicado a múltiplos projectos musicais, desde os anos 1970, que vão do rock à música contemporânea, com interesse pela improvisação e experimentação. Esteve na génese dos GNR, passou pelos Plopoplot Pot, integra com Jorge Lima Barreto os Telectu, produziu para outros artistas, compõe para teatro, dança e cinema." |