Livro de Honra

Mafalda Arnauth, fadista: "Certos encontros deixam-nos saudades e vontade de reencontro. O Quarteto Arabesco é definitivamente um desses casos de enamoramento à primeira nota, que se adensa com o desfilar impecável e irresistível de uma sonoridade que é perfeita para se voar junto. Para uma cantora como eu, que aprecia desafios e novos caminhos, encontrar quem tenha igual rebeldia, entrega e coragem é sempre um estímulo extraordinário. Uma palavra de agradecimento ao Pedro Jóia, mentor deste encontro: para além de músico extraordinário, sábio nas escolhas dos seus companheiros de aventura. Obrigada, Quarteto Arabesco, uma honra conhecer-vos, um prazer criar Música com vocês."

 

Pedro Castro, oboísta e director artístico do Concerto Campestre: "Para mim é sempre um prazer e um privilégio colaborar com o Quarteto Arabesco, pois são sempre momentos de grande nível artístico, de inspiração, de partilha e de amizade. A energia, o sentido rítmico e a expressividade aliadas um grande profissionalismo e perfeccionismo individual fazem deste quarteto um excelente grupo de câmara."

 

António Carrilho, flautista e director artístico de La Nave Va: "Há vários anos que tenho o previlégio de trabalhar em parceria com o Quarteto Arabesco. A nossa estreita colaboração começou aquando duma produção da ópera Dido and Aeneas de Purcell do agrupamento La Nave Va sob a minha direcção no Auditório de Espinho. Desde então até esta parte, foram várias as colaborações em óperas, assim como em programas religiosos em variadíssimos festivais pelo país. Único quarteto em instrumentos antigos em Portugal, tem desenvolvido um trabalho notável na divulgação e execução da música antiga, razão do sucesso e intensa procura pelos parceiros musicais e pelas salas de concerto em todo o país."

 

Pedro Joia, guitarrista: "A minha relação com o Quarteto Arabesco vai muito para além da música. Tenho o prazer de dividir o palco com eles desde há muito e em todos estes anos vivemos momentos muito intensos e inesquecíveis. A nossa amizade reforça-se a cada ensaio, a cada concerto a cada jantar a cada novo projecto que idealizamos juntos. A relação quarteto de cordas/guitarra é, a meu ver, uma das mais ricas, equilibradas e versáteis dentro do espectro instrumental e a prova disso é o reportório tão diversificado que temos interpretado e reinventado ao longo dos anos. Teremos muito mais música para fazer nos anos, décadas, que virão."

 

Filipe Faria, Director Artístico do Festival Terras sem Sombra 2010: "Em 2010 tive a oportunidade de programar um concerto do Quarteto Arabesco na 6.ª edição do Festival Terras sem Sombra. O desafio da interpretação da versão para quarteto de cordas de Lichtenthal do icónico Requiem em Ré Menor KV 626 de Mozart prometia uma noite mágica no inspirador espaço patrimonial do Convento de N. Senhora da Conceição, em Almodôvar. Foi o que aconteceu!".

 

Andrea Lupi, realizadora da Antena 2: "Conheci o Quarteto Arabesco numa das suas (minha também) primeiras apresentações públicas! No auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, numa gravação para a Antena 2, apresentaram uma obra arrojada – o Requiem de Mozart numa versão para quarteto de cordas, justamente no dia da morte do compositor, a 5 de Dezembro. Ficou-me na memória a musicalidade e a simpatia dos músicos. Alguns anos se passaram desde esse concerto em 2006, mas o quarteto continua a primar pela excelência artística e pela qualidade humana, sendo um prazer assistir aos seus concertos."

 

Marcos Magalhães, cravista e director artístico de Os Musicos do Tejo: "O trabalho do Quarteto Arabesco tem sido exemplar pela sua versatilidade e dinamismo e é para mim um enorme prazer trabalhar com os músicos do Quarteto Arabesco. O programa do Bicentenário das Invasões Francesas da responsabilidade de Lúcio Studer foi um marco recente no que toca a concertos em torno do nosso património musical que deve ser reconhecido e é merecedor de uma edição em disco".

 

Paulo Pacheco, pianista: "Tenho tido a oportunidade de assistir a alguns dos concertos apresentados pelo Quarteto Arabesco. Como ouvinte e como músico, apraz-me manifestar o profissionalismo e a consistência de um projecto singular no meio artístico/cultural português. O Quarteto tem-se apresentado com programas muito interessantes revelando solidez e profundidade nas suas interpretações e, também, versatilidade na parceria com outros músicos e projectos de índole artística. Saúdo esta postura e faço votos para que continuem com este dinamismo e ambição que norteou a génese deste magnífico projecto."

 

Armando Possante, cantor e director musical do Grupo Olisipo: "Nos últimos anos tive a oportunidade de trabalhar várias vezes com o Quarteto Arabesco tanto enquanto cantor solista como integrado no Grupo Vocal Olisipo, do qual sou director musical. Em todas as ocasiões fiquei impressionado pela sua extrema competência técnica, profundo conhecimento de estilo e capacidade de adaptação. No entanto estas competências são rapidamente esquecidas em função do ambiente de grande companheirismo e alegria que se vive em todos os momentos. Tudo isto faz com que colegas de trabalho se tornem em bons amigos com os quais tenho a esperança de poder continuar a colaborar durante muitos anos".

 

Rui Paiva, organista: "Conheço o Quarteto Arabesco desde a sua criação e, desde 2008, tenho colaborado como organista com este grupo em alguns concertos. É-me muito grato testemunhar que é um prazer tocar com este quarteto, pelas qualidades musicais e humanas dos seus membros que, com formações e experiências diversificadas, partilham a mesma paixão pela música, sobretudo a música antiga. As interpretações do Quarteto Arabesco, cheias de vivacidade e fantasia, resultam da capacidade dos seus músicos para aliar a criatividade a uma constante busca de rigor, musical e estilístico. É, sem dúvida, um marco importante na vida musical portuguesa."

 

Vítor Rua, compositor: "O Quarteto Arabesco faz parte de uma nova geração de músicos, que se adaptaram a esta sociedade dromológica em que vivemos de forma harmoniosa. O seu repertório é uma viagem temporal, abrangendo com o mesmo à vontade, a música do Passado, Presente e do Futuro. Fazem parte de uma nova elite de músicos, virtuosos nas técnicas da música antiga e equipados com as novas técnicas instrumentais do Presente. Músicos de excepção, este Quarteto arabesco, ainda mal desenhou um esboço do que ainda nos podem vir a trazer para a Música. Ensembles como este, são o Futuro da Música em Portugal e no estrangeiro, pois a sua mestria ultrapassa as fronteiras nacionais, apresentando-se assim como um grupo de cariz internacional."

 

Luísa Sobral, cantora jazz: "Tive o prazer de trabalhar com o Quarteto Arabesco no meu primeiro album "The cherry on my cake". Não só são excelentes músicos mas também excelentes pessoas. Não ha nada melhor que trabalhar com músicos profissionais, divertidos e que elevam as nossas composições a outro nível."